Glaucoma

Posted by Postado por Optica Alliança On 05:12

GLAUCOMA

Glaucoma - Figura Ilustrativa

Glaucoma é causado por diferentes enfermidades que , na maioria dos casos , levam a um aumento da PIO. O aumento da pressão é causado por um bloqueio ao fluido no interior do olho. Com o tempo isto causa dano ao nervo óptico. Através da detecção precoce, diagnóstico e tratamento , você e seu oftalmologista podem ajudar a preservar sua visão.

Pense em seu olho como em uma pia , na qual a torneira e o ralo permanecem permanentemente abertos. O humor aquoso está constantemente circulando através da câmara anterior. É produzido por uma pequena "glândula" , chamada corpo ciliar , situada atrás da íris. O aquoso flui entre a lente e a íris e , e após nutrir a córnea e a lente , flui para fora através de um tecido esponjoso e fino chamado malha trabecular , que serve como o ralo ( escoamento ) do olho. A malha trabecular está situada no ângulo onde a íris encontra a córnea. Quando o ralo da pia entope , o aquoso não consegue deixar o olho tão rapidamente quanto é produzido , causando um fluxo retrógrado. No entanto , como o olho é um compartimento fechado , a pia não transborda ; ao contrário , o fluxo retrógrado causa aumento da pressão intraocular. Chamamos isto de glaucoma de ângulo aberto. Para entender como o aumento da pressão afeta o olho pense em seu olho como se fosse um balão. Quando muito ar é soprado para dentro de um balão , a pressão aumenta , causando seu estouro. Mas o olho é resistente demais para estourar. Esta pressão aumentada passa a atuar sobre a parte mais fraca do olho , o ponto na esclera onde o nervo óptico deixa o olho.

Como mencionado anteriormente , o nervo óptico é a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro. É formado por mais de um milhão de células nervosas. Quando se eleva a pressão no olho , as células nervosas tornam-se comprimidas , o que as danifica , e eventualmente até causa sua morte. A morte destas células resulta em perda visual permanente. O diagnóstico e o tratamento precoces do glaucoma podem prevenir esta situação.

Glaucoma - Figura Ilustrativa

TIPOS DE GLAUCOMA

Existe uma variedade de tipos de glaucoma. As formas mais comuns são:

Glaucoma primário de ângulo aberto Glaucoma de pressão normal Glaucoma de ângulo fechado Glaucoma agudo Glaucoma pigmentar Síndrome de esfoliação Glaucoma pós-trauma Vamos aprender algo sobre as diversas forma.

GLAUCOMA PRIMÁRIO DE ÂNGULO ABERTO (GPAA)

Aproximadamente um por cento dos americanos apresentam esta forma de glaucoma , tornando-a a forma mais comum no país. Ocorre predominantemente em indivíduos acima de 50 anos.

O GPAA não é acompanhado por sintomatologia. A pressão intraocular sobe lentamente , e a córnea se adapta sem edemaciar. Se a córnea se torna edemaciada , o que usualmente é um sinal de que alguma coisa está errada , sintomas podem estar presentes. Mas como esta não é a regra , esta doença geralmente não é detectada. Não há dor , e o paciente muitas vezes não percebe que está perdendo lentamente a visão até os últimos estágios da doença. Entretanto , quando a visão encontra-se prejudicada , o dano é irreversível.

No GPAA não há anormalidade visível na malha trabecular. Acredita-se que há algo errado na habilidade das células da malha trabecular em cumprir normalmente sua função, ou que haja menos células presentes como resultado natural do processo de envelhecimento. Outros acreditam que o responsável é um dano no sistema de drenagem do olho. Essas teorias, assim como outras tantas, são correntemente estudadas e testadas em vários centros de pesquisa do país.

O glaucoma, na verdade, diz respeito aos problemas resultantes da pressão intraocular aumentada. A pressão intraocular media numa população normal é aproximadamente 14 - 16 milímetros de mercúrio ( mmHg ). Numa população normal, pressões intraoculares acima de 20mmHg ainda podem ser consideradas dentro da normalidade. Já uma pressão intraocular acima de 22mmHg é considerada suspeita e possivelmente anormal. No entanto, nem todos os pacientes que apresentam PIO elevada desenvolvem glaucoma. O porquê de algumas pessoas desenvolverem dano glaucomatoso e outras não; é tópico de muitas pesquisas na atualidade.

Como mencionado anteriormente, a pressão elevada pode destruir as células do nervo óptico. Uma vez que um determinado número de células nervosas é destruído, " pontos cegos " começam a se formar no campo visual. Esses pontos cegos usualmente se desenvolvem primeiro no campo visual periférico, e, em estágios mais tardios, na visão central. Uma vez que ocorra perda visual, esta é irreversível, pois as células do nervo óptico estão mortas, e nada pode substitui-las até o presente momento. Mais tarde trataremos das várias formas que tem seu oftalmologista de detectar o glaucoma nos estágios iniciais - antes que tenha ocorrido dano visual. O glaucoma primário de ângulo aberto é uma doença crônica. Acredita-se que seja hereditária, embora isto ainda não esteja bem definido. No presente momento não se conhece a cura para esta doença, mas ela pode progredir mais lentamente e de forma mais arrastada se tratada. Visto que não apresenta sintomas, muitos pacientes têm dificuldade em entender porque é necessário um tratamento com medicamentos caros, e, ainda, por toda a vida.

Seguir corretamente a orientação médica e usar regularmente a medicação é crucial na prevenção da perda visual. Por isso é necessário discutir os efeitos colaterais da medicação com seu oftalmologista. Vocês dois precisam atuar como um time nesta batalha contra o glaucoma. A seguir discutiremos as medicações comumente prescritas e seus efeitos colaterais.

Fonte: www.saudevidaonline.com.br

GLAUCOMA

Glaucoma é um grupo de doenças oculares que compartilham a característica comum do dano ao nervo óptico. Se não for tratado, o glaucoma pode levar à perda gradual da visão.

Na maioria dos tipos de glaucoma, a pressão intra-ocular está elevada. Entretanto, o glaucoma pode se manifestar sem que haja aumento da pressão intra-ocular.

Conviva melhor com o glaucoma

Use o medicamento de acordo com as instruções do médico.

Informe seu oftalmologista se está usando outros medicamentos, especialmente aqueles comprados sem receita. E, se consultar outro médico, não deixe de informá-lo de que está sendo tratado do glaucoma.

Nunca use outro medicamento ou colírio sem autorização médica.

O glaucoma pode ser hereditário; por isso, recomende a todos os adultos de sua família - inclusive tios e primos - que façam um exame oftalmológico periódico.

O controle do glaucoma depende de você. Se o glaucoma for tratado da forma correta, praticamente não há riscos de perda da visão.

Quais são os fatores de risco do glaucoma?

  • Histórico familiar de glaucoma de qualquer tipo
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Miopia
  • Idade avançada

Recomendações para usar o colírio

Leia a bula que acompanha o medicamento e siga corretamente a s instruções nela contidas.

Lave as mãos.

Tenha o cuidado de não tocar o olho ou os cílios com a ponta do aplicador.

Se for aplicar diferentes tipos de colírio no mesmo olho espere pelo menos dez minutos entre a aplicação dos colírios para que a segunda gota não elimine a primeira.

Você perceberá que a medicação atingiu o seu olho adequadamente. Caso isso não aconteça, coloque uma gota.

Mantenha os olhos fechados durante 1 a 2 minutos para permitir que a medicação seja absorvida.

Use um lenço de papel para retirar o excesso de colírio.

Você pode sentir pequena ardência nos olhos, mas a sensação passará em segundos. Não deixe de usar seu colírio por esse motivo.

Como utilizar o colírio

Puxe a pálpebra inferior para formar uma bolsa.
Puxe a pálpebra inferior para formar uma bolsa.

Instile a gota de colírio dentro da bolsa formada pela pálpebra.
Instile a gota de colírio dentro da bolsa formada pela pálpebra.

Pressione levemente o canto interno do olho durante 3 minutos para ocluir o ducto lacrimal.
Pressione levemente o canto interno do olho durante 3 minutos para ocluir o ducto lacrimal.

Fonte: www.msd-brazil.com

GLAUCOMA

Quando vemos um objeto, a imagem é transmitida do olho ao cérebro através do nervo óptico. Esse nervo funciona como um cabo elétrico, contendo cerca de um milhão de fios que levam a mensagem visual lateral ou periférica e também a visão central, usada para leitura. O glaucoma pode destruir gradativamente esses "fios elétricos", causando pontos cegos na área de visão. O Glaucoma pode não provocar dor e os portadores dessa doença só percebem sua existência quando os danos são graves e irreversíveis. Se todo o nervo óptico for destruído, irá ocorrer uma cegueira definitiva. O Glaucoma pode ser: de ângulo aberto, de Ângulo Fechado, Congênito ou Secundário.

Glaucoma de Ângulo Aberto

Em geral,o glaucoma primário de ângulo aberto não apresenta sintomas. O paciente não sente dor e perde lentamente a visão, percebendo a perda quando o nervo óptico já está bastante lesado. Devido à ausência de sintomas, a melhor forma de diagnóstico desse tipo de glaucoma é o exame ocular periódico.

Glaucoma de Ângulo Fechado: ocorre quando o sistema de drenagem é bloqueado, geralmente, pela íris (a parte colorida do olho) e o líquido não consegue penetrar na rede trabecular para ser drenado. O paciente apresenta dores de forte intensidade na cabeça e no olho, que chegam até a provocar vômitos e redução da visão. A pressão intra-ocular torna-se muito elevada e pode lesar o nervo óptico de forma rápida e agressiva. Este é o quadro de uma crise de glaucoma agudo, uma emergência oftalmológica que, se não tratada rapidamente, leva à perda visual irreversível, parcial ou mesmo total, em questão de horas.

Glaucoma Congênito

é caracterizado pela má formação no sistema de drenagem do humor aquoso que ocorre em recém nascidos e crianças. A criança apresenta lacrimejamento, dificuldade em tolerar a claridade, perda do brilho da região da íris – que passa a aparentar uma coloração mais azulada e opaca - e aumento do volume do globo ocular.

Glaucoma Secundário

o aumento da pressão intra-ocular ocorre após doenças inflamatórias, catarata avançada, alteração dos pigmentos naturalmente existentes dentro dos olhos, hemorragia e obstrução de vasos intra-oculares. Outra importante causa de glaucoma secundário é o uso de colírios de corticóide por tempo prolongado sem indicação e/ou acompanhamento do médico oftalmologista.

Causas

vários fatores podem ocasionar a doença, um deles é o aumento da pressão intra-ocular. Um líquido claro e transparente chamado humor aquoso, circula dentro do olho continuamente nutrindo as estruturas internas do órgão. Se o sistema de drenagem do olho entope, a pressão intra-ocular aumenta e, com o tempo, pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico. O glaucoma não significa pressão intra-ocular elevada. Muitos portadores da doença podem apresentar a pressão intra-ocular normal nos exames de rotina e, ainda assim, demonstrarem perda de campo visual.

Tratamentos

Há três tipos de tratamento para o glaucoma: uso de colírios, aplicações de laser e cirurgia. o Uso de Medicamentos (colírios ou comprimidos): é o tipo de tratamento inicial mais freqüente. O objetivo é reduzir a pressão intra-ocular, seja pela diminuição da produção do humor aquoso, ou pelo aumento da saída desse líquido do olho. Dessa forma, haverá proteção do nervo óptico e, em conseqüência, a manutenção da visão do paciente.

Aplicações de Laser: A trabeculoplastia, aumenta a drenagem do humor aquoso, reduzindo a pressão intra-ocular, a exemplo do efeito de alguns colíros. Nesse procedimento, o oftalmologista utiliza o laser para realizar pequenas queimaduras na rede trabecular e estimular o funcionamento do sistema de drenagem. O efeito do laser não é imediato. O médico precisará de pelo menos quatro a seis semanas para obter a redução da pressão intra-ocular. Caso o oftalmologista identifique no paciente o glaucoma pigmentário, com risco ou antecedente de crise aguda de glaucoma, é indicado optar por outro procedimento: a iridotomia com laser. Neste procedimento, cria-se um pequeno orifício na parte mais periférica da íris, que a retifica e permite a livre circulação do humor aquoso da região posterior para a anterior dessa estrutura. O objetivo é evitar novas crises agudas e a dispersão dos pigmentos da íris.

Cirurgia (trabeculectomia): Após a cirurgia, quando a pressão intra-ocular aumenta, o humor aquoso desloca-se para um novo compartimento – parecido com um bolha -, evitando que o nervo óptico seja lesado. Outra alternativa é a ciclofotocoagulação endoscópica com laser, em que é utilizado um equipamento que contém, numa mesma sonda, uma fibra óptica para visibilização das estruturas intra-oculares, uma fonte de iluminação e um laser. Através desses recursos, são feitas queimaduras na região produtora do humor aquoso, o epitélio ciliar secretor, visando diminuir a produção desse líquido.

Fonte: www.cbo.com.br